domingo, 26 de setembro de 2010

IRANILDO CAMPOS


PARA DEPUTADO ESTADUAL - 22.000 -IRANILDO CAMPOS - COMPROMISSO E SERIEDADE. POR ISSO PEÇO A TODOS OS MEUS AMIGOS QUE VOTEM NO MEU CANDIDATO.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

ATO MÉDICO


Câmara aprova projeto do Ato Médico

Regulamentação do exercício da Medicina é uma vitória histórica conquistada pelos médicos

Nesta quarta-feira (21), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 7703/2006 que define o Ato Médico e mantém sob responsabilidade do médico o diagnóstico e o tratamento de pacientes. Após sete anos de tramitação no Congresso, a profissão médica foi a última das 14 profissões da área de saúde a ser regulamentada.

“Lutamos pela aprovação deste projeto há anos e, felizmente, conseguimos que fosse aprovado com itens de grande importância. Um deles é a confirmação dos médicos como únicos responsáveis pelos diagnósticos em citopatologia e patologia. A formação deste especialista dura cerca de nove anos e é essencial para a definição de causas de uma doença, além da orientação terapêutica e da determinação de prognósticos”, afirma o presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Luís Fernando Moraes.

Representante do Cremerj no Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá Miranda, comemorou a aprovação do projeto. “Acompanho este projeto desde a sua entrada no Senado, em 2002, por meio das Comissões do Ato Médico do CREMERJ e do CFM. Foi um longo processo de expectativas e lutas coroado com a aprovação na Câmara. Agora, aguardamos a aprovação do Senado e a sanção do presidente Lula para que os médicos tenham suas prerrogativas e atribuições definitivamente regulamentadas”, afirma o conselheiro.

Por ter sido alterado na Câmara, o projeto de lei agora volta para aprovação no Senado.

Atividades exclusivamente médicas
O texto considera como atividades privativas do médico: a emissão de laudo de exames feitos por meio de endoscopia e de imagem; prescrição de órteses e próteses oftalmológicas; e realização de perícia médica e exames médico-legais, exceto os exames laboratoriais de análises clínicas, toxicológicas, genéticas e de biologia molecular.

Algumas atividades já comumente realizadas apenas por médicos também foram confirmadas como a indicação e a execução de cirurgias; os bloqueios anestésicos e a anestesia geral; e a execução de procedimentos invasivos, sejam da pele (com uso de produtos químicos ou abrasivos) ou do tecido abaixo da pele (como drenagem, enxerto ou sucção), assim como em orifícios naturais do corpo, atingindo órgãos internos.

Também foi considerado exclusivo dos médicos a direção e a chefia de serviços médicos; a perícia e a auditoria médicas e a coordenação e supervisão vinculadas, de forma imediata e direta, às atividades privativas da carreira. Na área de ensino, as disciplinas especificamente médicas são garantidas, assim como a coordenação dos cursos de graduação, dos programas de residência médica e dos cursos de pós-graduação específicos para médicos. Só não está incluída a direção administrativa de serviços de saúde.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

DOENÇAS DO VERÃO


"O verão começa oficialmente no dia 21 de dezembro. Essa é a época mais quente do ano e também a que exige maiores cuidados com a saúde, pois o calor proporciona condições ideais para a ocorrência de algumas doenças. As doenças mais freqüentes no verão são aquelas que levam a perda de líquidos e a desidratação. No entanto, outras doenças também são muito comuns. A insolação, as micoses e a intoxicação alimentar são doenças freqüentes que podem atrapalhar as suas férias".

A Desidratação


A desidratação é a perda de líquidos e sais minerais do corpo. Normalmente, perdemos em média 2,5 litros de água por dia, seja pela urina, fezes, suor ou até mesmo pela respiração. Essa perda pode ser aumentada por vários fatores no verão. O aumento da transpiração, ou ainda alterações provocadas pela ingestão de alimentos contaminados ou mal conservados como vômitos e diarréias são mais freqüentes neste período


Quando uma pessoa está desidratada, ela apresenta sede, fica muito tempo sem urinar, com a boca e mucosas secas, olhos ressecados e fundos e mais irritada.


A desidratação pode ser grave e por isso, deve ser evitada. Algumas dicas importantes para prevenir a desidratação são: prefira local arejado e com sombra, use roupas leves, e ingira constantemente líquidos, deve-se estar atento também aos alimentos consumidos.


O soro caseiro pode ser utilizado sempre que se suspeitar de uma desidratação. Ele deve ser feito misturando uma colher de chá de açúcar e uma colher de café de sal em um litro de água. Deve-se oferecer à pessoa desidratada à vontade a cada 20 minutos e após cada evacuação no caso de diarréia. Há casos em que a desidratação se torna mais grave sendo necessário o atendimento hospitalar.


Insolação


A insolação é provocada pela exposição excessiva ao sol. Ela pode provocar intensa falta de ar, dor de cabeça, náuseas e tontura, temperatura do corpo elevada, pele quente, avermelhada e seca, extremidades arroxeadas e até mesmo a inconsciência.


Mesmo sem estar diretamente exposto ao sol, é possível ter insolação. A areia reflete o sol e, desse jeito, aumenta a temperatura da pessoa pelo calor, não pela exposição direta ao sol. Nesse caso, a pessoa não queima, mas assa. Os sintomas são idênticos aos da insolação.


Na insolação ocorre também desidratação e o individuo apresenta queimaduras que no início se manifestam por pele vermelha e ardida e quando em estágios mais avançados e graves, leva a formação de bolhas na pele.


Ao primeiro sinal de insolação, é aconselhado que a pessoa procure a sombra além de se hidratar de forma adequada. Em casos graves de queimadura e de aumento da temperatura corporal, é necessário procurar o atendimento médico.


As pessoas devem evitar tomar sol entre 10h e 16h (11h e 17h, no horário de verão), e não devem fazer exercícios físicos sob o sol nesse horário. É aconselhado também, tomar cerca de dois a três litros de água por dia, e usar protetor solar pelo menos 15 minutos antes da exposição do sol, repetindo a aplicação a cada duas horas.


Micoses


Como o verão é a estação mais quente do ano, transpiramos muito e temos mais contato com a água. Isso faz com que a nossa pele fique úmida por mais tempo. A umidade da pele favorece o aparecimento das micoses, que são doenças causadas por fungos e que podem ser adquiridos na praia ou nas piscinas. Em contato com a pele úmida, os fungos se desenvolvem rapidamente.


Todo o corpo pode ser afetado pelas micoses. No verão, é mais comum o acometimento das virilhas, pés e unhas.


A doença inicia-se sempre por uma pequena lesão vermelha. Provoca escamação contínua da pele e coceira. O stress e o sol podem facilitar a sua manifestação.


No pé, a micose mais freqüente é o pé-de-atleta, ou frieira. Ela ocorre entre os dedos. Esse tipo de micose quando não tratada pode facilitar a entrada de germes na perna provocando erisipelas, além disso com o passar do tempo provoca mau cheiro.


Nas unhas a doença mais freqüente é a onicomicose. É provocada por fungos e também por outro tipo de microrganismo comum na natureza: as leveduras. Inicia-se na ponta da unha, deixando-a amarelada. Dói bastante e incomoda. Aos poucos, a unha fica espessada e com aparência feia.


Ao sinal de micose, deve-se procurar o dermatologista. A automedicação não é aconselhada já que as micoses podem ser confundidas com outras doenças.


O Bicho-de-Pé


O bicho de pé também pode atrapalhar as suas férias e é comum nas áreas rurais. Ele é um tipo de pulga, denominado Tunga penetrans que se aloja na pele para alimentar-se do sangue e para por seus ovos. Ela pode se alojar em qualquer parte do corpo, mas prefere a região próxima às unhas. Começa com uma leve coceira no local, que pode evoluir para quadros mais graves. Caso acometido pelo bicho-de-pé, deve-se procurar o médico para sua remoção. Há casos em que é necessário o uso de antibióticos e também da vacinação contra tétano.


Intoxicação Alimentar


Nas férias é comum que as pessoas se alimentem na praia, no clube ou em outros locais que muitas vezes não possuem higiene adequada no preparo e conservação dos alimentos. As refeições em self-service que são comuns nestes períodos, os salgadinhos na praia, os peixes e outros petiscos que na maioria das vezes ficam expostos por longos períodos à temperatura ambiente são os principais causadores da intoxicação alimentar.


Intoxicação alimentar é o nome que se dá aos sintomas desagradáveis que uma pessoa experimenta depois de ingerir alimentos contaminados por microorganismos nocivos. Os microorganismos afetam diversos tipos de alimentos, não sendo obrigatório que ele esteja estragado para que ocorra a contaminação. São várias as causas de intoxicação alimentar.


Quando uma pessoa ingere um alimento contaminado, ela pode desenvolver alguns sintomas que variam de acordo com o microorganismo causador do distúrbio. Um alimento contaminado pela Salmonela, por exemplo, que é um microorganismo que atinge as carnes, pode causar diarréia, um simples desarranjo intestinal, náuseas, vômitos, febre, cefaléias, e até mesmo, desidratação grave.


Em geral, os sintomas da intoxicação alimentar duram poucos dias. Nos casos menos graves, um dia de repouso e a ingestão de uma grande quantidade de água ou de sucos, são suficientes para compensar a perda de líquidos provocada pela diarréia ou pelos vômitos. Nos casos mais graves, é necessário procurar um médico para o tratamento especifico contra o agente causador da intoxicação. A intoxicação alimentar nos casos mais graves pode ser fatal.


Com alguns cuidados básicos você poderá fazer com que o verão seja ainda mais prazeroso.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

INFLUENZA A


HISTÓRICO DA DOENÇA Inicialmente, a epidemia conhecida como influenza, transmitida pelo vírus de mesmo nome, ocorreu em 1889, quando 300 mil pessoas morreram, principalmente idosos, em decorrência de complicações. Em 1918, uma variação do vírus, tornando a doença conhecida como gripe espanhola, acometeu cerca de 50% da população mundial e vitimou mais de 40 milhões de pessoas. No Brasil, cerca de 65% da população foi infectada e por volta de 35.240 pessoas morreram. Em 1957, a gripe asiática, transmitida também por uma variação do vírus influenza, se espalhou pelo mundo em seis meses e matou cerca de 1 milhão de pessoas. As variações de maior repercussão já relatadas foram a gripe de Hong Kong, em 1968, e a gripe aviária. Em 2003, um surto desta epidemia na Ásia levou as autoridades a ordenar o sacrifício de dezenas de milhões de aves de criação. De lá para cá a doença atingiu 121 pessoas e matou 62 no continente. A influenza A (H1N1), chamada por muitos de gripe suína, é uma nova variação do vírus H1N1, o nome popular foi dado pois a linhagem responsável pelo surto surgiu em criações de porcos. Além disso, a infecção reúne genes de vírus que infectam suínos, aves e humanos. Inicialmente, a transmissão teria sido dada através do contato direto de humanos com porcos infectados e posteriormente de humanos para humanos. Em 13 de abril de 2009, foi confirmado o primeiro caso de influenza A (H1N1) no México. Atualmente, a doença é considerada uma endemia nos Estados Unidos.

INFLUENZA A


SINTOMAS
A gripe (Influenza) é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus Influenza, que se transmite de uma pessoa para outra por via respiratória. A doença começa com febre alta, em geral acima de 38ºC, e dura em torno de três dias. A pessoa apresenta também dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros costumam piorar com a progressão da doença e duram cerca de três a quatro dias após o desaparecimento da febre. É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir Influenza várias vezes ao longo de sua vida, já que esses vírus podem sofrer mutações ao longo do tempo.

MODO DE TRANSMISSÃO O vírus Influenza é facilmente transmitido de uma pessoa para outra através de gotículas eliminadas através da tosse ou do espirro. Também pode ser transmitido pelo contato das mãos com secreções respiratórias. Se as mãos não forem lavadas, haverá transmissão pelo contato direto com outras pessoas (aperto de mãos) ou indireto (tocar em superfícies contaminadas). Estas pessoas poderão tocar a mucosa oral, nasal e ocular com as mãos contaminadas e haver penetração do vírus no organismo através dessas mucosas. A aglomeração de pessoas em ambientes fechados facilita a disseminação da gripe. DÚVIDAS FREQUENTES 1 - Por que há quem chame a influenza A (H1N1) de gripe suína? A linhagem responsável pelo surto atual costuma causar infecção em porcos. Ao sofrer mutações, podem vir a infectar humanos, como neste caso. 2 - Há risco ao comer carne suína? O consumo de produtos de origem suína não representa risco à saúde das pessoas, porque o calor a 70ºC destrói o vírus, portanto, a carne bem cozida ou assada não oferece risco. 3- Como ocorre a transmissão? Como em qualquer gripe, ocorre pelo ar ou por contato direto com secreções de pessoas infectadas. 4- Existe tratamento? Sim. Há remédios antivirais eficazes que só devem ser administrados após consulta médica. 5 - É recomendável ter os antivirais em casa? Não. O uso indiscriminado do medicamento pode criar vírus resistentes. 6 - Como prevenir? Ainda não há vacina específica para o novo vírus. A vacina para gripe comum não protege contra essa doença. 7 - Como saber se estou com a influenza A (H1N1)? Pessoas com sintomas de gripe (febre acima de 37,5º, tosse, coriza, dores articulares e musculares), que viajaram para países onde há a doença devem procurar o serviço de saúde da sua cidade. 8 - Qual exame detecta a doença? Um teste da secreção nasal específico pode confirmar se a pessoa foi infectada pelo vírus da gripe. 9 - Posso viajar para países com casos da doença? Até o momento, sim. Mas as pessoas que vão viajar para as áreas afetadas devem ter os seguintes cuidados: • Usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência em áreas afetadas; • Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável; • Evitar locais com aglomeração de pessoas; • Evitar o contato direto com pessoas doentes; • Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; • Evitar tocar olhos, nariz ou boca; • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar; • Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas; • Não usar medicamentos sem orientação médica. AONDE IR EM CASO DE SUSPEITA - Rede de saúde estadual - Rede de saúde do município do Rio de Janeiro *Caso não haja um hospital em seu município, procure os postos de atenção básica.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

DIA DO PEDIATRA - 27 DE JULHO


27 de julho, Dia do Pediatra

Hoje é o nosso dia, pediatras do Brasil!
Dia do respeito pelo que somos,
do abraço pelo que fazemos –
médicos como tantos,
cuidadores como poucos.

Dia de comemorar o que é memorável;
cultuar quem honra o tempo e faz história;
louvar o que deixando rastro cria trajetória.

Dia para quem pode orgulhar-se de pertencer,
mais que de possuir;
abrir caminhos, não apenas caminhar;
ensejar vidas, mais que simplesmente viver;
sofrer com o outro sem querer ser douto;
apegar-se à essência, mais que à aparência;
ser único, não apenas mais um.

Dia de exaltar a alma clínica;
a singularidade da semiologia,
no universo infinito da pediatria.

Dia de quem interpreta sinais com científico saber,
sintomas com inata sabedoria.

Dia de quem sabe ouvir a mãe, também o pai,
vez por outra enternecidos avós;
registrar depoimentos colhidos a sós;
reunir indícios que visualizam entranhas;
decifrar signos e senhas, por vezes estranhos.

Dia de quem tem visão para sondar desencantos;
ouvidos para ouvir cada pranto;
audição para auscultar sopros e murmúrios;
mãos suaves que apalpam;
dedos dedicados que percutem;
olhar de afeto que sublima o instante;
o gesto sereno, jamais destoante;
a devoção suprema à infância,
na ternura que respeita a adolescência.

Dia de quem desfaz tramas de causas e efeitos;
garante estímulos mais que perfeitos
ao ser que cresce, ao cidadão que nasce.

Dia da vocação para aliar-se à vida humana,
que emerge inquieta do berço,
em busca da plenitude que não tem preço.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Meningite

O que é

É uma inflamação das membranas que recobrem e protegem o sistema nervoso central - as meninges. A meningite pode ser de origem viral, adquirida depois de alguma gripe ou outra doença causada por vírus, ou de origem bacteriana, normalmente mais branda.

Existem várias bactérias que podem ocasionar a meningite. Uma forma contagiosa da doença é a causada pelo meningococo que transmite a doença pelo ar. Outra forma de contágio é o contato com a saliva de um doente.
A bactéria entra no organismo pelo nariz e aloja-se no interior da garganta. Em seguida vai para a corrente sangüinea

Pode ocorrer dois caminhos: cérebro ou difusão pelo corpo (bacteremia), causando uma infecção generalizada conhecida como septicemia.

  1. Dura - Máter
    Camada mais externa, que na maioria dos casos não é atingida pela meningite.

  2. Aracnóide
    Camada intermediária cujo nome vem das travessas finas que lembram a teia de aranha.

  3. Pia - Máter
    Camada interna, que adere ao encéfalo e acompanha todo seu relevo

Sintomas
Em bebês de até um mês:
irritabilidade, choro em excesso, febre, sonolência e moleira fica estufada, como se houvesse um galo na cabeça da criança;

acima desta idade:
a criança ainda tem dificuldades de movimentar a cabeça;

a partir dos cinco anos:
febre, rigidez da nuca, dor de cabeça e vômitos em jato.


As meningites:

As meninges são membranas que recobrem o cérebro e a coluna vertebral. As meningites são infecções que acometem estas membranas. Vários são os agentes etiológicos: Bactérias, vírus, fungos e parasitas.

O que ocorre: Quando as meninges são atacadas por um microorganismo o corpo reage com suporte de leucócitos (células de defesa) para a região das meninges, lá a reação entre as células de defesa e o agente infeccioso causa uma reação inflamatória.

Esta reação inflamatória é característica pelo aumento do número de leucócitos e formação de anticorpos contra aqueles agentes. E é demonstrada através do líquor cefalorraquidermo que obtemos através da função lombar.

Como fica o líquor: O número de leucócitos aumenta, a reação de defesa faz aumentar a concentração de proteínas e a diminuir a de glicose (açúcar consumido pelas células). Podemos ver os agentes causadores através da Bacterioscopia. E, há a possibilidade de captarmos os anticorpos através de várias reações específicas (Pandy, Contra imunoeletroporese e reação de antígenos bacterianos) inclusive com a possibilidade do diagnóstico etiológico.

Quais os sintomas: febre alta e persistente, dor de cabeça, vômitos em jato rigidez de nuca são os sintomas principais em crianças acima de um ano de idade. Em crianças abaixo de um ano e com a moleira aberta, o aboulamento desta é um excelente sinal.

Em recém-nascidos a suspeita diagnóstica torna-se mais difícil, em geral, choro irritado, hipoatividade, hipo ou hipertemia e gemência devem chamar a atenção para um possível diagnóstico.

A suspeita diagnóstica deve ser feita o mais precoce o possível e a função lombar deve ser feita assim que indicada.

Tão importante quanto o diagnóstico da meningite (doença), ter o conhecimento do agente etmológico (Homophlus influenzae, Naesseria Meningitidis, Esteptococos pneumoniae entre outros) é muito importante pois através do seu encontro poderemos determinar o antibiótico adequado, tempo de tratamento (que vai de dez a vinte e um dias) e a possibilidade da evolução com complicações ou não e, assim estar um passo a frente da doença.

A certeza de qual o agente causador é dada pela cultura do líquor, que apesar de demorada é positiva em média em 50% dos casos aqui no Brasil.

Assim é muito importante não iniciar o uso de um antibiótico (através de auto-medicação) ou indicada sem certeza diagnóstica dado por pessoa habilitada, pois apenas atrasa o diagnóstico da meningite e torna impossível o conhecimento do agente etiológico.

Apesar das importantes melhorias no diagnóstico (atualmente mais precoce) e no tratamento (baixa resistência dos micro-organismos aos antibióticos usados), a meningite ainda se mantém como uma das patologias mais preocupantes em nosso meio, isto porque é bem conhecida a frase "Quando não mata aleija". Isto em parte ainda é verdade, pois as sequelas ainda ocorrem, e vão desde leves dificuldades escolares até a paralisia cerebral, passando por várias formas de defeitos físicos e intelectuais, incluíndo a surdez parcial ou completa.

Em conclusão: A meningite, doença importante em nosso meio, tem atualmente rápido diagnóstico e tratamento eficaz. Desde que haja precocidade na investigação e esta não seja atrasada pelo uso inadequado de antibióticos.