quarta-feira, 20 de maio de 2009

CONJUNTIVITE


"A conjuntivite, apesar de ser um problema comum e, na maioria das vezes, de fácil tratamento e cura, incomoda e causa uma grande irritação na visão".

O que é conjuntivite?

Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. O branco do olho (esclera) é coberto por uma película fina chamada conjuntiva, que produz muco para cobrir e lubrificar o olho. Normalmente, possui pequenos vasos sangüíneos em seu interior, que podem ser vistos através de uma observação mais rigorosa. Quando a conjuntiva se irrita ou inflama, os vasos sangüíneos que a abastecem alargam-se e tornam-se muito mais proeminentes, causando então a vermelhidão do olho.

Em geral, acomete os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar seqüelas.

Causas

Quando a conjuntivite aparece depois do contato com um agente químico, ela é chamada de conjuntivite irritativa. Já aquele tipo causado por pó ou perfume recebe o nome de alérgica. As duas variações da doença provocam principalmente vermelhidão e coceira, e não são transmitidas por contato. Ela pode ser ainda viral ou bacteriana, em geral mais graves e podendo ser transmitidas por contato. As virais são as que mais freqüentemente são causas de epidemias.

A contaminação do olho com bactérias ou vírus, se dá por transmissão dos mesmos pelas mãos (por manipulação do olho), por toalhas, cosméticos (particularmente maquiagem para os olhos) ou uso prolongado de lentes de contato.

Os irritantes causadores de conjuntivite podem ser a poluição do ar, fumaça (cigarro), sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro, produtos de limpeza, etc.

Alguns indivíduos apresentam conjuntivite alérgica (sazonal), devido à alergia, principalmente a pólen e perfumes em spray.

Sintomas

Em geral, a conjuntivite se caracteriza por ardência e coceira na região ocular, com sensação de corpo estranho (areia ou de ciscos) nos olhos, bem como um irritante lacrimejar, olhos vermelhos e sensíveis principalmente à claridade, e pálpebras inchadas. No caso da conjuntivite infecciosa, os olhos doem, além de secretarem um insistente líquido amarelado. Este tipo é, sem dúvida, o que mais aflige.

Infecções bacterianas, com estafilococos ou estreptococos, deixam o olho vermelho, associado a um montante considerável de secreção purulenta (pus). Uma consulta imediata a um oftalmologista é aconselhada. Por outro lado, outras infecções bacterianas são crônicas e podem produzir pouca ou mesmo nenhuma supuração, exceto um pequeno endurecimento dos cílios pela manhã.

Alguns vírus produzem a típica irritação dos olhos, dores de garganta e corrimento nasal, devido a um pequeno resfriado. Outros podem infectar apenas os olhos. As conjuntivites virais produzem geralmente duram de uma a duas semanas.

Como Evitar

Para combater uma epidemia é importante que as pessoas com conjuntivite, bem como as que não apresentam a infecção, tenham algumas informações que são úteis para a sua proteção e para evitar o contágio.

Para prevenir a transmissão, enquanto estiver doente, tome as seguintes precauções:

• Lave com freqüência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microorganismos.
• Aumente a freqüência de troca de toalhas ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos.
• Não compartilhe toalhas de rosto.
• Troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise.
• Lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas e, ao usá-los não encoste o bico do frasco no olho.
• Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite, ou se estiver usando colírios ou pomadas.
• Não compartilhe o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza.
• Evite coçar os olhos para diminuir a irritação.
• Evite aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes.
• Evite a exposição a agentes irritantes (fumaça) e/ou alérgenos (pólen) que podem causar a conjuntivite.

Para prevenir o contágio, tome as seguintes precauções:

• Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas).
• Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos.
• Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa).
• Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.

Todos estes cuidados devem ser verificados por pelo menos 15 dias desde o início dos sintomas nos indivíduos contaminados, já que durante este período as pessoas com conjuntivite podem ainda apresentar contágio, evitando repassá-la para outras pessoas.

Tratamento

Na maioria dos casos de conjuntivite, os sintomas e a doença passam em 10 dias, sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Medicações (pomadas ou colírios) podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas da alergia e também diminuir o desconforto. Acima de tudo, não use medicamentos sem orientação médica. Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.

Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos, sendo assim, cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença.

Se você sabe que tem alergia ou intolerância a algum produto químico, mantenha-se longe dele, durante e depois da crise.

Para melhorar os sintomas, lave os olhos e faça compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico.

E lembre-se: ao perceber alguma irritação, vermelhidão ou secreção anormal, procure imediatamente seu oftalmologista. Só ele pode indicar o melhor tratamento.

Sinais de alerta

Se ocorrer algum destes problemas, procure imediatamente seu médico:

• Alterações visuais.
• Dor ocular intensa.
• Dor ao movimentar os olhos.
• Febre.
• Não melhorar com a medicação.
• Secreção continua após o término da medicação.
• Aumento da sensibilidade à luz.

CONJUNTIVITE VIRAL

O que é?

A conjuntivite não é uma doença grave, mas é incômoda e transmissível, por isso deve ser tratada, para não se transformar numa epidemia. No caso da conjuntivite viral, os agentes etiológicos mais comuns são os adenovirus e os enterovirus. Leva aproximadamente 15 dias para se curar. Ela inicia em um olho e normalmente passa para o outro.

Sintomas

Olhos vermelhos e lacrimejantes, fotofobia (dor ao olhar para a luz), sensação de que há areia dentro dos olhos, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção esbranquiçada e em pouca quantidade, visão borrada. Às vezes, acontece de as pálpebras estarem grudadas quando a pessoa acorda.

Contágio

A transmissão acontece de pessoa para pessoa, principalmente, através de objetos contaminados (toalhas, travesseiros, lenços, copos e lápis, por exemplo) quando não são observados cuidados com a higiene pessoal, principalmente a lavagem habitual das mãos. Dissemina-se rapidamente em ambiente fechado com oescola, creche, escritório.

Como prevenir?

Não existem vacinas contra a infecção de conjuntivite. Para prevnir-se, sugere-se o afastamento de pessoas com conjuntivite viral dos ambientes coletivos por pelo menos sete dias. Recomenda-se cuidados com a higiene pessoal, como lavar com freqüência as mãos e o rosto com água e sabão; evitar coçar os olhos; usar, quando possível, lenços e toalhas descartáveis e/ou individuais; utilizar travesseiros individuais; evitar o uso de objetos de pessoas contaminadas; evitar atividades em grupo enquanto a secreção ocular estiver presente; evitar freqüentar piscinas e uso de lentes de contato.

A quem recorrer?

Se você observar que a secreção purulentea (amarelada) é em abundância, deve ser a conjuntivite bacteriana. Para amenizar os efeitos, vá fazendo a lavagem com água fervida gelada, mas procure umn médico oftalmologista para um dignóstico preciso e indicação de um medicamento adequado para combater a conjuntivite bacteriana.

terça-feira, 12 de maio de 2009


COQUELUCHE

Sinônimo: Pertussis, tosse comprida, tosse com guincho, tosse espasmódica.

O que é?
É uma doença infecciosa altamente contagiosa que atinge o trato respiratório causando intensa bronquite. Tem como agentes etiológicos bactérias chamadas Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis

Que se sente?
A coqueluche se manifesta classicamente em três estágios.
Estágio catarral
As queixas iniciais são de sintomas semelhantes aos do resfriado comum: febre moderada, coriza, espirros e tosse irritativa
Estágio paroxístico
Cerca de duas semanas após a tosse se torna paroxística, com espasmos (paroxismos) de tosse. A tosse caracteriza-se por acessos repetidos, vinte a trinta tossidas sem inalação seguidas de um ruído inspiratório característico(guincho). A face se torna pletórica a cada acesso de tosse ou repentinamente fica azulada (cianótica). A criança pode perder momentaneamente a consciência ao final de uma crise de tosse. Durante essa fase, existe uma intensa produção de muco e as crises de tosse podem induzir ao vômito. Estes acessos geralmente são acompanhados de sudorese e vômitos. Estágio de convalescença. Os sintomas começam a regredir progressivamente. A duração total da doença pode alcançar seis a dez semanas.

Como se adquire?
A infecção é disseminada pelo ar por meio de gotículas respiratórias (fomites) de uma pessoa infectada. O homem é o único hospedeiro da Bordetella pertussis ou da Bordetella parapertussis.
Incubação
O período de incubação é de seis a vinte e um dias.
Complicações
As complicações mais frequentes incluem: convulsões, pneumonias, encefalopatias e morte. A taxa de mortalidade é mais elevada até o segundo mês de vida diminuindo gradativamente até um ano de idade.

Diagnóstico
Na maioria dos casos o diagnóstico é baseado em evidências clínicas. O hemograma com leucocitose, linfocitose e sedimentação normal ou baixa aliado ao quadro clínico é de valia. O Rx com espessamento brônquico não é suficiente para confirmação diagnóstica. Os exames culturais são tecnicamente difíceis. Os testes de amplificação do DNA são válidos, mas nem sempre estão disponíveis, PCR (reação em cadeia de polimerase).

Prevenção
A imunização de rotina contra a coqueluche impede ou atenua de forma considerável o surgimento da doença, sendo considerada ótima a aplicação de cinco doses de vacina entre os quarto ou sexto anos de idade. O uso sistemático de vacina acelular (DTaP) ao invés da vacina total (DTP) proporciona a mesma cobertura imunológica com diminuição da incidência de reações adversas. O uso de Paracetamol antes da vacinação e seis a oito horas após reduz o número de reações febris sem diminuir a eficácia da imunização. O emprego da quimioprofilaxia deve ser orientado por profissional de saúde.

segunda-feira, 11 de maio de 2009


GRIPE
Sinônimo: Influenza; flu.
O que é?
É uma infecção respiratória causada pelo vírus Influenza. Ela pode afetar milhões de pessoas a cada ano. É altamente contagiosa e ocorre mais no final do outono, inverno e início da primavera. Também é responsável por várias ausências ao trabalho e à escola, além de poder levar à pneumonia, hospitalização e morte.
Existem três tipos deste vírus: A, B e C. O vírus Influenza A pode infectar humanos e outros animais, enquanto que o Influenza B e C infecta só humanos. O tipo C causa uma gripe muito leve e não causa epidemias.
De uma maneira geral, o vírus influenza ocorre de maneira epidêmica uma vez por ano. Qualquer pessoa pode se gripar. Contudo, as pessoas com alguma doença respiratória crônica, com fraqueza imunológica, imunidade enfraquecida e idosos têm uma tendência a infecções mais graves com possibilidade de complicações fatais.
Os sintomas da gripe são freqüentemente mais graves do que os do resfriado.
O vírus Influenza tem uma "capa" (revestimento) que se modifica constantemente. Isto faz com que o organismo das pessoas tenha dificuldade para se defender das agressões deste microorganismo, ficando também difícil desenvolver vacinas para proteção contra a infecção causada por ele.
Por isso, a gripe é um dos maiores problemas de saúde pública.
Como se desenvolve?
Diferentemente do resfriado que, na maioria das vezes, se dissemina pelo contato direto entre as pessoas, o vírus Influenza se dissemina, principalmente, pelo ar. Quando a pessoa gripada espirra, tosse ou fala, gotículas com o vírus ficam dispersas no ar por um tempo suficiente para ser inaladas por outra pessoa.
No revestimento do nariz da pessoa que foi contaminada, ele se reproduz e se dissemina para a garganta e para o restante das vias aéreas, que inclui os pulmões, causando os sintomas da gripe.
Menos freqüentemente, a doença se dissemina pelo toque (mão contaminada com o vírus) do doente na mão de um indivíduo sadio que, ao levar a mão à boca ou ao nariz, se contamina.
Um dia antes da pessoa experimentar os sintomas da doença, ela já pode contagiar outras. Poderá contaminar por até 7 dias após início dos sintomas - crianças até mais que isso.
O que se sente?
Gripe não é resfriado. A gripe é uma doença com início súbito e mais grave que o resfriado comum. O período de incubação - tempo entre o contágio e o início dos sintomas da doença - é de 1-2 dias.
Sintomas:
febre
calafrios
suor excessivo
tosse seca - pode durar mais de duas semanas
dores musculares e articulares (dores no corpo) - podem durar de 3 a 5 dias
fadiga - pode levar mais de duas semanas para desaparecer
mal-estar
dor de cabeça
nariz obstruído
irritação na garganta
Alguns ou todos os sintomas supracitados podem estar presentes.
A doença costuma ceder completamente dentro de uma ou duas semanas. A febre pode durar 3-8 dias.
Nos idosos, a fraqueza causada pela gripe poderá durar várias semanas.
Como complicação possível da gripe está a pneumonia - normalmente, não pelo vírus Influenza, mas por uma bactéria (pneumococo ou estafilococo, geralmente).
Além da pneumonia, outras infecções como sinusite, otite e bronquite (infecção dos brônquios - "canos" que espalham o ar nos pulmões) também são complicações possíveis. As pessoas com mais de 65 anos, de qualquer idade com alguma doença crônica e as crianças muito pequenas tem uma probabilidade maior de desenvolver complicações de uma gripe. Por outro lado, a gripe pode também desencadear uma piora na asma em pessoas asmáticas e piora da condição de uma pessoa com insuficiência do coração, por exemplo.
Como o médico faz o diagnóstico?
O médico faz o diagnóstico através dos sinais e sintomas referidos pelo paciente e com o auxílio do exame físico. Contudo, isto não é fácil já que os sintomas iniciais da doença podem ser similares àqueles causados por outros microorganismos em outras doenças. Por isto, existem exames que podem ser feitos - só são usados em casos de epidemias ou quando o médico julgar importante para o manejo da situação - para confirmar a doença. Estes exames podem ser realizados com a análise da secreção respiratória (um "raspado" da garganta feito com um cotonete ou uma secreção do nariz) nos 4 primeiros dias da enfermidade ou através de exame de sangue. Existem também os chamados testes rápidos que podem confirmar a doença dentro de 24 horas.
Se o médico suspeitar de complicações causadas pelo vírus influenza, também poderá solicitar estes testes complementares.
A radiografia do tórax também auxiliará o médico quando este suspeitar de uma pneumonia como complicação da gripe ou de outro diagnóstico.
Como se trata?
Caso os sintomas da doença tenham se apresentado a menos de dois dias, o doente poderá discutir com o seu médico a possibilidade de se usar um tratamento anti-viral.
O indivíduo enfermo deverá fazer repouso, evitar o uso de álcool ou fumo, procurar se alimentar bem e tomar bastante líquidos, além de usar medicações para a febre e para a dor - aspirina (se tiver 18 anos ou mais), acetaminofen ou ibuprofeno. Outros medicamentos podem ser usados para a melhora dos sintomas do nariz, como a coriza (corrimento do nariz) ou congestão nasal.
Retorno às atividades normais somente após os sintomas terem ido embora.
Para combater e prevenir a gripe pelo vírus influenza do tipo A, a amantadina poderá ser empregada em crianças com mais de 1 ano de idade. A rimantadina é outra opção nestes casos. Entretanto, para tratamento ela só poderá ser usada em adultos. Estes dois medicamentos anti-virais podem ajudar no processo de cura desde que utilizados nas primeiras 48 horas da doença.
Dois novos anti-virais eficazes chamados de inibidores da neuraminidase - o zanamivir e o oseltamivir - tem a vantagem de, além de combater o vírus A, tratar a doença causada pelo vírus B.
Como se previne?
A melhor maneira de se proteger da gripe é fazer a vacinação anual contra o Influenza antes de iniciar o inverno, época em que ocorrem mais casos. Ela pode ajudar a prevenir os casos de gripe ou, pelo menos, diminuir a gravidade da doença. Sua efetividade entre adultos jovens é de 70-90%. Cai para 30-40% em idosos muito frágeis - isso porque estes têm pouca capacidade de desenvolver anticorpos protetores após a imunização (vacinação). Contudo, mesmo nesses casos, a vacinação conseguiu proteger contra complicações graves da doença como as hospitalizações e as mortes.
VACINAR
todas as pessoas com 50 anos ou mais
pessoas adultas ou com mais de 6 meses de idade portadoras de doenças crônicas do coração, pulmões ou rins
diabéticos e pessoas com doenças da hemoglobina (do sangue)
pessoas imunocomprometidas: com câncer, infecção pelo HIV, transplantados de órgãos ou que receberam corticóides, quimioterapia ou radioterapia
trabalhadores da área da saúde
familiares e pessoas que lidam com indivíduos com alto risco de ficarem doentes
gestantes no segundo ou terceiro trimestre durante época do ano em que a gripe é freqüente ou grávidas que tenham alguma condição médica que represente um maior risco de complicação após uma gripe
crianças entre 6 meses e 18 anos que fazem uso de ácido acetilsalicílico a longo prazo (têm uma chance de apresentar uma complicação grave chamada Síndrome de Reye após uma gripe)
NÃO VACINAR
pessoas que tiveram uma reação prévia a esta vacina contra a gripe
pessoas que já tiveram uma reação alérgica a ovos de galinha
indivíduos que tiveram uma desordem caracterizada por paralisia chamada de Síndrome de Guillain-Barré, em que se suspeitou que tivesse sido após uma vacina anti-Influenza
pessoas com alguma doença febril atual.

Certezas

Não quero alguém que morra de amor por mim...Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...E que esse momento será inesquecível...Só quero que meu sentimento seja valorizado.Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele.E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.

sábado, 9 de maio de 2009

Ser Vasco

Ser Vasco é ser intrépido tanto quanto leal. É ter o sentido da história do Brasil a fundir povos e raças sem preconceito. É ser navegante da esperança, não temer aventura, futuro, conquistas, calmarias ou tempestades.

Ser Vasco é renegar o temor e ser popular sem populismo, ser valente sem arrogância e ser decidido sem soberba. É ter a vocação da vitória e a disposição necessária à qualidade e ao mérito por saber que virtudes necessitam de energia e energia, de vontade.

Ser Vasco é, pois, ser virtude, vontade, valor e vanguarda: tudo com o v de vida, o mesmo de Vasco.

Ser Vasco é conhecer o grito do entusiasmo, esperar a hora de vencer e sentir o cheiro do gol. É incendiar estádios e extasiar multidões. É adivinhar instantes decisivos e saber decidir.

Ser Vasco é ser mais povo do que elite, mais tradição do que novidade, mais segurança do que aparência, mais clube do que time, mais vibração do que delírio, mais vigor do que agressão.

Ser Vasco é ousar, insistir, renovar-se, trabalhar para construir a vitória não como forma de superioridade, mas de aperfeiçoamento da vida e do esporte. É gol, é gala, é garbo de uniforme original, cruz no peito, sonho n'alma e amor no coração.

Ser Vasco é emoção recompensada porque vitória bem planejada, é lance, é lança, liberdade, impulso e convicção.

Ser Vasco é sentir o gosto da felicidade, da vitória e do grito maiúsculo de gol. É ter sabedoria e prudência, unidas na tática certeira ou na organização eficaz. É viver a emoção de lembrar nomes, lendas, heróis e legendários craques, troféus, títulos, retratos, faixas, taças, copas e vitórias imortais.

Ser Vasco é ter idênticos motivos para cultuar o passado tanto quanto crer no futuro.

Ser Vasco, enfim, é saborear com humildade o orgulho sadio da vitória merecida, do entusiasmo com motivo e da grandeza como destino.

(Artur da Távola)

Saber Viver


Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar

sexta-feira, 8 de maio de 2009


Mãe, sua bondade e ternura falam-me de Deus-amor!
Mãe, você me faz sentir a vida, a beleza das cores,
a harmonia, o encanto e a doçura!

Mãe, hoje quero dizer-lhe um segredo muito especial: eu a adoro!
Eu sei também que, de seu coração,
brota sempre um gesto novo de amor e carinho!
Você é capaz de esquecer o sofrimento e a dor para me ver feliz!

Hoje, quero fazer por você uma prece muito bonita e sincera:
Meu Deus, abençoa esta criatura tão encantadora que me deu a vida.
Abençoa esta mulher, amiga, minha mãe, hoje e sempre!

Mãe, você é o maior bem que eu tenho neste mundo!
Olhando o céu aberto, contemplo o grande tesouro de paz,
sabedoria, paciência, bondade,
ternura e acolhimento que permeia o seu ser.
Você me faz crer, minha mãe,
que esta vida vale a pena ser vivida, quando entregue por amor!

Às vezes, quando a vida começa a ficar mais difícil,
pensando em você, mãe,
surge uma nova esperança e meu olhar começa a brilhar.
Você sempre espera de braços abertos o filho e a filha
que precisam mais uma vez do seu aconchego,
de sua compreensão e carinho, como se fosse a primeira vez.

Mãe! Presente de Deus para minha vida!
Mãe, recebe hoje meu abraço e todo o meu carinho!
E, agora, gostaria que o meu agradecimento
soasse mais forte do que todos os dias,
porque hoje,
mãe, é o seu dia!